domingo, 17 de maio de 2015

Trabalho de Química - CEEAG

Importância da Química Orgânica

Desde a síntese da uréia no ano de 1828, a química orgânica vem cada vez mais aumentando a sua importância no cotidiano dos seres humanos. Podemos afirmar categoricamente que “O HOMEM É UMA ILHA CERCADA DE QUÍMICA ORGÂNICA POR TODOS OS LADOS”.  Na verdade o ser humano é química orgânica pura, pois o corpo humano é formado por células e as células são constituídas por substâncias orgânicas e as substâncias orgânicas são constituídas por átomos de carbono. A química orgânica é a “QUÍMICA DO CARBONO”. O carbono, pela sua elasticidade química, produz uma infinidade de compostos que usamos diariamente tais como: plásticos, combustíveis, medicamentos, cosméticos, alimentos, venenos, inseticidas, borrachas, tintas, vernizes, colas, vacinas, enfim, acho difícil olhar para algum lugar que não seja regido pela química orgânica. Esta pode ir desde a bola de pelada no campinho de futebol, passar pela estruturas das naves espaciais e chegar até a cura e tratamento de doenças como a AIDS. O desenvolvimento e melhoria de vida do homem só avançaram por que a química orgânica vem evoluindo a cada dia, entretanto se faz necessário conhecer mais sobre os produtos do carbono devido aos transtornos ambientais (poluição) que podemos causar ao meio ambiente.  

Histórico

            Se olharmos para a história da humanidade podemos dizer que ela se divide em três períodos. Em primeiro lugar tivemos a Idade das Pedras onde o homem passou a fazer armas e objetos com as pedras, em seguida o homem passou a usar os metais, surgindo a Idade dos Metais e atualmente estamos na era dos compostos orgânicos, pois o homem passou a dominar a genética, os plásticos, os combustíveis, etc. Podemos afirmar que atualmente vivemos “A IDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS”, mas esta é uma história longa que começou lá pela metade do século XVIII com a arte dos alquimistas.
 A diferença entre as substâncias “orgânicas” e “inorgânicas” foi expressa somente em 1770 por um químico sueco, Torbern Bergman.  Nesta época os compostos orgânicos eram definidos como compostos que poderiam ser obtidos apenas de organismos vivos e os compostos inorgânicos eram aqueles originados de fontes não-vivas. Junto com esta distinção, crescia uma crença chamada Vitalismo. De acordo com essa ideia, a intervenção de uma “força vital” se tornava necessária para a síntese de um composto orgânico, ou seja, “somente os organismos vivos poderiam gerar substâncias orgânicas”.
            Por volta de 1816, essa “TEORIA DA FORÇA VITAL” foi abalada quando Michel Chevreul descobriu que do sabão, que era preparado pela reação de álcalis (soda caustica) com gordura animal, poderia ser separado em diversos compostos orgânicos puros, que ele próprio denominou “ácidos graxos”. Pela primeira vez, se teve o conhecimento de que uma substância orgânica (gordura) fora convertida em outras (ácidos graxos e glicerina) sem a intervenção de “uma força vital externa”.

            Doze anos depois, em 1828 “A TEORIA DA FORÇA VITAL” sofreu um golpe fatal quando Fridrich Wöhler transformou o sal “inorgânico” cianato de amônio na substância orgânica já conhecida como uréia encontrada na urina humana.











A descoberta do fogo foi um marco na Química Orgânica, foi a partir daí que essa ciência passou a ser conhecida. Podemos considerar que quase todos os compostos que sofrem combustão são compostos orgânicos.

Os seres humanos utilizam a orgânica desde a Antiguidade, é claro que não era do conhecimento de nossos ancestrais que materiais como o álcool etílico obtido da fermentação do suco de uva se tratava de uma substância orgânica. Os estudos dessa ciência começaram somente no final do século XVIII e começo do século XIX. Foi a partir desta data que os químicos da época começaram a se dedicar e realizar importantes descobertas, uma delas foi pesquisando substâncias encontradas em organismos vivos, notaram então que essas substâncias apresentavam propriedades diferentes das obtidas a partir de compostos minerais. Esta descoberta permitiu a divisão entre as Químicas Orgânica e Inorgânica, sendo que essa última se identifica pela presença de minerais.

Os compostos orgânicos contêm a presença do elemento carbono em sua composição, eles fazem parte dos seres vivos, estão presentes no organismo humano na forma de lipídios, proteínas e carboidratos (60% em massa). Mas para um composto ser orgânico não é preciso apenas átomos de carbono em sua composição, como por exemplo, o açúcar. Os carboidratos em geral como o açúcar comum, a celulose e a glicose, contêm em sua composição carbono, hidrogênio e oxigênio.

Além dos compostos orgânicos naturais existem também os sintetizados que revolucionaram e causaram modificação nos hábitos de vida. Veja a seguir substâncias Orgânicas que constituem materiais comuns presentes em nosso dia-a-dia.

Analgésico: esse medicamento tem como componente orgânico natural a morfina e artificial a aspirina;

Adoçantes: substâncias orgânicas naturais (sacarose e glicose), e artificiais (aspartame e sacarina);

Tecidos: linho e algodão são naturais, poliéster e nylon são sintéticos, como se vê os compostos orgânicos que compõem os tecidos se subdividem em artificiais e naturais.

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